Aí Voando com o coração… foi um verão quente, um verão trabalhoso, opulento em felicidades, prazeres e desilusões. Cheguei à conclusão que a alegria e o entusiasmo que existe em mim, e em cada uma de nós, é muito mais robusta que todas as desilusões, e idiotices que andam por ai, mudar quem nós já somos por tontices, invejas, “diz que disse“ é algo que não pode e não deve continuar a acontecer.
Infelizmente para muitas pessoas, a balança está invertida, o brilho no nosso olhar, o amor à família, à vida, ao trabalho, é seguramente melhor que o descaramento de pessoas tóxicas, que infelizmente não conseguem conviver com o facto de não serem iguais a nós e não saberem viver bem com isso.
Em relação a mim, continuo a preferir viver de acordo com os meus princípios e valores, viver bem, ser clara em tudo o que está ou não no meu controle. Uma vez que tudo está claro, preparo-me para o que não está, concentro toda minha energia no que consigo controlar, a tolices e aos interesseiros, digo “ tchauzinho”. Na filosofia antiga, existe um conceito cuja analogia atualmente é pertinente, a dor é inevitável, mas o sofrimento é evitável. Se eu quero viver bem, com o brilho do meu olhar, canalizo os esforços para o que está na minha esfera de influência. Prudência e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém, com clareza se quero estar bem, o meu foco é para a minha família, para o meu trabalho, para as pessoas de quem gosto e convivo dia após dia, tudo o que não está nessa esfera ou não vale a pena, ou por si só, é perda de tempo. Que o lembrete nunca se dissipe na nossa memória: nem todas as pessoas vão com a nossa cara, seriamos tontos em tentar agradar a todos, portanto, deixar que tal subjugue a minha vida?? Não muito obrigadaaaa, e acreditem conto com algumas deceções pelo caminho. Infelizmente, cruzamo-nos com pessoas loucas, sem noção, sem o menor conhecimento da vida do outro, e que no entanto consideram-se o poço das virtudes e do conhecimento… por favor vão tomar conta da vossa vida e do que está ao vosso alcance, experimentem ser felizes. Sei que é difícil, o cérebro do invejoso, funciona de forma diferente, por isso foquemo-nos em nós e naquilo que nós conseguimos controlar, afinal que culpa temos nós de ser bem-sucedidas, felizes e inteligentes (podem acusar-me de falta de modéstia) mas simplesmente recuso-me a ficar paralisada na angústia devido à inveja de terceiros… tenham dó.
Por fim, mas não naturalmente, a vida é uma jornada, e não, não somos todos iguais, nunca poderemos sê-lo, mas existe ou deveria existir um denominador comum a toda a humanidade a comunicação e a educação. Ao jeito do filósofo Espinosa concluo com “ A felicidade não é um prémio da virtude, é a própria virtude”.
1 Xi Coração Pipe.