Queridas mães,

Estas palavras são escritas com uma profunda admiração a todas Educadoras de Infância que dia após dia, desenvolvem o seu trabalho com delicadeza, amabilidade, seriedade e profissionalismo.

A Educadora Estrelinha, como podem imaginar, existe, é uma pessoa em “carne e osso” e graças a Deus faz parte da minha vida e da vida da minha filha.

Para mim a profissão de Educadora de infância é muito mais do que uma categoria profissional que define uma classe. Ser Educadora é nutrir afeto, é  abraçar de alma e coração , com um enorme inabalável  sentido de responsabilidade, o compromisso de assegurar o desenvolvimento global de crianças desde os 4 meses até aos 6 anos de idade.

Vale a pena refletir que a educação dos nossos filhos continua a ser função nossa, “a bola esteve e sempre estará do nosso lado”.  Contudo poderemos e devemos trabalhar de forma cooperante com as educadoras, consentindo que as mesmas façam o seu trabalho, apoiando as suas iniciativas, colaborando quando nos é solicitado, adotar uma postura facilitadora “… sim …okay…estou aqui para “cooperar enquanto mãe …” pelo menos eu esforço-me por fazê-lo.

A narrativa que se segue tenta espelhar a minha vivência: Há 24 meses atrás, moi même😊 apresentava-me cheia de ansiedade e ressalva, à Educadora, ainda longe de suspeitar, da circunstância do Espetro Autista (embora os sinais estivessem desde sempre presentes).

Bem, da minha parte, a primeira impressão, foi igual a tantas outras, “nem aqueceu nem arrefeceu”, só mesmo a desconfiança inicial de entregar a minha Borboleta a “alguém que nada me dizia”.  Tinha para mim mesma, na época uma referência inabalável da educadora do meu filho mais velho. (Aparte disto, posso dizer que “hoje ambas estão empatadas” no meu coração de mãe) . Portanto, por mais que ela fizesse ou se esforçasse, aos “pés” da educadora anterior ninguém chegava.

Sem darmos por isso, as circunstâncias evoluíram e chegamos ao diagnóstico.  Se o educador de infância possui um papel fundamental na vida dos nossos filhos, quando nos deparamos com os desafios de uma criança pertencente ao Espectro, esse papel destaca-se ainda mais e com a complexidade acrescida de uma atuação díspar. Sem darmos por isso também, a Educadora Estrelinha, passou de Simples Educadora a Fada Mágica e com um papel preponderante na vida e no coração da minha filha. Trabalhamos lado a lado, comunicamos muito, na certeza de que fazemos o possível e o impossível, para o pleno desenvolvimento da minha filha. Se existissem 6 Estrelas, retiraria todas do Céu e presenteava a Educadora Estrelinha!

Está e sempre esteve atenta, a sua atuação é abrangente, consciente, humana, ética, minuciosa, mas acima de tudo, age com uma afetuosidade e doçura enérgica.

Por fim, mas não naturalmente, A todas as Educadoras Estrelinha, por este mundo fora, um Bem Haja, à minha em particular, o meu muitíssimo obrigado e um Xi Coração, apertado.